quinta-feira, 31 de março de 2011

"Ontem a tristeza não foi passageira"


Ontem a tristeza era tanta que não só invadia como parecia cortar minha alma ,e era como se eu sentisse nitidamente os cortes,as pontadas...a dor era tanta que parecia que jamais acabaria.
Olhei a chuva caindo no afasto, olhei por um bom tempo e enquanto isso eu não sei o que ele fazia; se  observava também a façanha da chuva ou tentava enxergar simplesmente o meu olhar. Percebi que é bem certo o que li uma vez: ”Pior que o silêncio que cala é o silêncio que fala” e o silêncio que fazíamos não só falava mas parecia gritar bem alto. Antes dele, muitas palavras imprecisas foram atiradas, disparadas,sem precisar de nenhuma razão,era aquele esquema de dizer por dizer,como se aquilo fosse o único meio de libertação que encontramos naquele instante.
O estranho é que era uma libertação aprisionadora e por mais contraditório que possa parecer, muitas vezes essas duas coisas andam juntas.E foi exatamente pelo exagero e peso das palavras proclamadas que foi-se necessário que o silêncio viesse.
Olhava a chuva e tinha certeza que a peripécia dela naquele instante era diferenciada,se eu estive num dia feliz, eu compararia a uma dança,pois as gotas pareciam cair muito animadas,não ritmadas ,mas que havia ânimo era inquestionável.Mas como não era um dia feliz,como eu não estava nada bem,a única coisa que quis ver naquele amontoado de gotas tocando o asfalto foi uma bagunça generalizada.E também tinha o vento,ele levava as gotas para onde quisesse levar e também ele não estava ordenado,parecia simplesmente que queria se livrar delas,cada hora vindo em uma direção e atirando as gotas d’águas a cada instante para um lado,parecia que elas estavam o incomodando terrivelmente.  Que sabe?Talvez estivessem...
A tensão foi tanta que até meu coração permanecu calado,parecia que estava mudo e caso não estivese,estava falando demasiadamente baixo pois até ele preferiu não opinar.
E depois de tudo fomos embora abraçados, só havia uma sombrinha para ambos e mesmo que o fim tivesse  sido decretado,eu volto a dizer que fomos embora abraçados.Foi uma das noites mais tristes e dolorosas de toda minha vida.
Quando o fim é dado por ausência de sentimento é justificável , mas quando este é dado por incompatibilidade temporal e infantilidade mútua é quase que inaceitável.
E  ainda estamos separados... mas a raiva passou,(sempre passa), a saudade apertou(sempre aperta).Nos vimos,conversamos,esclarecemos coisas que ontem foram ditas aos berros e que provavelmente não foram devidamente ouvidas e absorvidas  e se foram ao menos escutadas  certamente foram mal interpretadas.
Certamente precisamos de um tempo para colocar nossas cabeças no lugar,porque o coração a gente já sabe ao menos com quem está  e mesmo que muitos digam que dar tempo é bobagem ,eu sou daquelas que pensam que insistir no erro  só faz com que ele se agrave mais e  mais.Então é este nosso momento de pontuar as falhas,de rever conceitos, de pautar  objetivos juntos e separados e analisar cautelosamente se o que queremos para nossas vidas é compatível e está interligado.É chegada a  hora de perguntarmos ao Srº Supremo,no qual nós dois acreditamos, se os nossos caminhos seguirão ou não lado a lado.      É para isso que  estamos separados ,para evitar novamente  errar .E sim, nos falaremos todos os  dias se preciso for,talvez acabaremos nos falando bem mais do que quando estávamos namorando,trocaremos mensagens e diremos um para o outro caso sintamos saudade.  
No nosso caso não foi o amor que acabou, nem tão pouco o compromisso. Mas precisamos resgatar o carinho, o respeito e a dignidade que ainda existem mas que se acomodaram e quando elas estiverem prontas a entrarem novamente em ação,creio que nós também estaremos preparados.
Hoje já escuto novamente meu coração a tagarelar,acho que ele percebeu que já demos espaço a ele para que ele possa novamente opinar e é por ordem  dele que vou confessar:
É  válido ressaltar : se eu não tivesse estado com você hoje meu dia não teria tido a menor graça. E meu desejo maior é que não fiquemos juntos por dependência ou conveniência mas porque percebemos que de fato ,nosso lugar não é separado, e sim lado a lado.
Raisa Ribeiro
“Ps: Eu te amo”

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coração até você "tá" ficando esperto !!!

 


Como era mesmo aquela musiquinha que eu cantava na infância???Ah!Lembrei!Era mais ou menos  assim : "Não doeu mesmo,não doeu mesmo,não doeu mesmo!..."

E porque lembrei dela agora? Porque atualmente tenho acreditado muitíssimo no meu potencial e tenho confiado nele.Verdade seja dita: Nada como obtermos o controle sobre  nós mesmos para nos libertarmos.E é isso que tenho tentado fazer.Retificando,e é isso que TENHO feito.

Hoje ,dia 28/03/11,foi um daqueles dias que começaram bem(digo isso sem ironia alguma no pensar),sol de quase 40º ( apesar de não ser tão fã dele assim), acordei tarde ,estava um pouco atrasada pro serviço mas tudo bem e foi aí que meu patrão me ligou; mas não foi  para dar bronca ou algo do nível mas para saber se eu já estava no serviço e  para  dizer que eu iria com ele buscar algumas coisas que estavam ausentes em nossa Instituição.Ok,disse que ainda não estava mas que estava indo(não menti,porque aprendi a duras penas que mentiras não levam a nada e que a verdade quase sempre aparecerá.Mesmo tendo aprendido isso de forma difícil tenho que ressaltar que foi um aprendizado extremamente válido e indispensável),voltando...meu patrão pediu para que o esperasse e assim sendo feito fomos buscar os materiais e depois seguimos para o serviço.

Chegando lá,aquelas “fofoquinhas” que tem em todo local de trabalho estavam acontecendo e a gente  quase sempre se envolve ,ainda mais quando a fofoca é sobre algo ou alguém que faz ou já fez parte da sua vida.Por isso mesmo ,quando me dei conta que a fofoca era sobre um ex meu e o desfilar do mesmo com a atual companheira,fiquei boquiaberta com a minha reação.Isso mesmo,não foi a história que me fez perder o rumo,que me tirou o foco,foi a minha postura,meu comportamento.Entrei no assunto,falei que já sabia e na hora senti vontade de gritar e não de cantar: “NÃO DOEU. E NÃO DOEU MESMO,NÃO DOEU MESMO,NÃO DOEU MESMO! ” Foi incrível!!! Porque na minha cabeça,no meu pensar(de ser humana como humana simplesmente e não de ser humana como estudante de psicologia)aquele comentário tinha que me incomodar,me fazer sofrer, me fazer ficar pensando sobre isso e remoendo o fato por horas e horas,lamentando-me,indagando-me,entretanto não foi isso que aconteceu, foi quase que exatamente o contrário.

Tirando o fato de eu pensar no caso e até escrever um texto sobre ele ,eu percebi o quanto tenho me tornado forte e que o meu auto controle pela primeira vez tem trabalhado e está trabalhando cada vez melhor.Sei que num passado não tão distante,esta mesma notícia serviria para estragar meu dia e isso nada tem haver com o fato de eu ter ou não algum sentimento enrustido pelo meu ex, mas tem haver sim com a minha antiga falta de capacidade de me livrar daquilo que passou e seguir em frente valorizando tudo que tenho e quem tenho ao meu lado.E quando digo tudo que tenho e quem tenho incluo nisso,amor,amigos e familiares que nem precisariam ser discriminados pois todos encontram-se no pacote vivencial que reservei a eles e intitulei este pacote com o nome “de amores que preciso cuidar”.Dei esse nome porque de fato,como muitos,eu comparo o amor a uma rosa ou a uma flor qualquer,que precisa ser cuidada,regada,podada e porque não amada,cotidianamente.Não se trata de uma obrigação e sim de uma devoção que devemos ter com tudo aquilo e com todos aqueles que realmente nos importam e que conosco se importam.

Fora isso,posso até deixar um conselho no ar: Mude se sentir que é preciso mudar;chore,se julgar necessário chorar,sorria(baixo ou em alto ou bom tom ),o importante é que seja da melhor forma para lhe agradar, mas acima de tudo,se importe com você,cuide de você,valorize a você!!!!E não denomine isso como egoísmo,dê o nome de amor próprio.Nossas maiores conquistas certamente virão após sabermos nos valorizar enquanto pessoas pois quando sabemos o valor que temos não aceitamos menos.

E quando isso ocorrer,quando soubermos o valor que temos e ainda  podemos ter, não é qualquer coisa a toa(que um dia pode ter parecido extremamente importante) que irá nos abalar, que  irá ter o poder de “acabar” com nosso dia,somente quando nos valorizamos é que podemos honestamente cantar ou gritar: “Não doeu mesmo,não doeu mesmo,não doeu mesmo!”Porque de fato não doeu ,não dói e não mais doerá, porque hoje acredito mim,e quando acreditamos em nós mesmos até o nosso coração fica mais sábio,mais esperto e até ele consegue perceber e entender o que a minha professora quis dizer numa de suas aulas de psicanálise "Não é porque algo era  importante que ficou marcado,fixado,memorizado, este mesmo algo TORNOU-SE importante exatamente pelo fato de ter sido capaz de ter ficado,marcado e ter sido memorizado.

Raisa Ribero

domingo, 27 de março de 2011

Direi a você com quem ando e você continuará sem saber quem eu sou.


 
As vezes fico intrigada pensando porque somos tão mesquinhos e preconceituosos.Temos nossa própria vida pra cuidar e muitas vezes nem damos conta de fazermos isso com excelência e mesmo assim fazemos questão de "xeretar a vida" dos outros,de avaliar,julgar,criticar,jamais entender e sempre condenar.Aceito o fato de que as alguns dias de nossas vidas são tediosos mas isso devia fazer com que trabalhássemos mais para que nossa vida fosse melhor e mais proveitosa, entretanto,eu instisto,é preferível a muitos,olhar para o outro e condená-lo pois o  observador da vida alheia tem tanto tempo vago que ainda cria ditados que com o passar do tempo acabam sendo vistos e repetidos ,se tornado reais ditos populares e alguns são quase que  completamente equivocados ,refiro-me no momento  ao ditado "Diga-me com que andas que eu te direi que és".
              A única coisa que tenho a dizer sobre isso é : "Porra Nenhuma!!!" Não,isso não significa que não tenho nada a dizer e sim,que se eu dizer a você com quem ando você continuará sabendo sobre mim porra nenhuma.
              Agora vamos diretamente ao ponto : um amigo meu muito querido e de longa data assumiu para mim antes de ontem que era homoafetivo ,porém o mais cômico e que ele precisou de 02 anos para me fazer tal revelação e a explicação dele foi que ele achou que eu iria dizer a ele que ia tentar curá-lo.Eu tive que rir,e indagar a ele, é claro: "Curar você de que?"
              Neste momento eu não sei o que se passou na cabeça dele mas na minha passaram milhares de respostas pra minha indagação e eu hoje, acho que deveria ter dito a ele cada uma delas .Foram coisas do tipo: Curar você de que? De você ter coragem de assumir suas verdades, de você ter sido sincero com o mundo e principalmente com você,de você ter sido autêntico como sempre soube que era e ter optado por sua felicidade e ter conseguido se distinguir impondo sua vontade dentro de uma sociedade completamente preconceituosa e descriminadora???Hein,hein?Do que eu poderia poder te curar?Eu to é orgulhosa da sua atitude porque pode até parecer embaraçoso mas você teve que ser muito homem para assumir o que queria e arcar com as consequências oriundas de sua escolha. O único comentário "crítico" que eu poderia ter feito seria algo do tipo... curar você? E eu  sou o que? Desde quando eu virei  uma  espécie de “curandeira” ou algo do nível porque nem eu to sabendo?! E certamente riríamos.
              Bem,eu acho que deve ter ficado nítido em minha face que eu já tinha respostas demais pra pergunta que eu fiz a ele e então restou simplesmente  o silêncio e aquele abraço que demonstrava nada mais nada menos que estávamos de fato com muita saudade e que as diferenças entre as pessoas não as fazem melhores ou piores e sim apenas diferentes.
            Assim sendo,fomos a um lual e depois a uma boate destinadas a homoafetivios e aos "não -preconceituosos".Fomos ele ,eu ,o namorado dele e meu namorado e não me pareceu nada de anormal,pelo contrário me pareceu uma coisa tão normal ou mais normal do que tantas coisas que se designam como normais no mundo.
    Dancei,curti,ri abeça,senti fome(o que não é novidade),beijei muito,bebi!...
              Fumei?!Não,não fumei! Porque eu,Raisa , não fumo,independente se a pessoa ao meu lado é fumante ou não,beijei alguma menina?Não, e haviam sim meninas se beijando,desrespeitei alguém?Não porque isso não condiz com a minha realidade.Me diverti muito porque estive com pessoas que amo ao meu lado,meu namorado e um dos meu melhores amigos estavam lá e pouco me importa se ele é homoafetivo ou heterossexual.Pouco importa a mim e não deve importar a ninguém,somente a ele pois a vida é dele.E eu já tenho a minha pra tomar conta e as vezes não é nada,nada fácil.
              Se foi um dia feliz?Mas é claro,os "gays" são extremamente simpáticos,alguns exagerados mas o exagero consta no ser humano independente da sua sexualidade,tem mais haver com personalidade.
É por isso que digo e repito : Eu te direi com quem ando e você continuará sem saber quem eu sou porque conclusões precipitadas não levam a nada,tanto que nem merecem ser proclamadas.
              Amigo, sempre te amei e te respeitei querido e agora ainda mais porque como diz a música do "Lulu Santos" eu também considero justa toda forma de amor.
Sem mais para o  momento.Vou cuidar da minha vida agora antes que alguém tente fazer isso por mim.Síntese da obra,o mundo seria melhor se cada um cuidasse de si mesmo e tentasse resolver apenas seus problemas e assumir com garra e coragem suas verdades e vontades.
                                                                                                                Raisa Ribeiro

quinta-feira, 24 de março de 2011

Palavras atiradas

Trata-se de palavras atiradas,assim, impulsivamente.Você pensa algo e escreve no instante que pensar. Agora por exemplo minha palavra seria ANGÚSTIA,entretanto durante todo o dia pareceu ser REALIDADE e se assemelhava também a FELICIDADE.
Creio que as vezes é melhor mesmo despejar nossas palavras no papel,só assim não corremos o risco de atingir a alguém,pois pelo menos nunca me notificaram sobre algum papel que guardou mágoa ou teve recentimento de alguém.
SINCERIDADE, é essa a palavra do momento agora.
AGORA,também é uma ótima palavra, mas o importante deste relato, das palavras que aqui atiro sem pestanejar,é que todas as palavras citadas vieram do MEDO, do menho que pareço ter de mim mesma,do medo que tenho quando percebo que posso vencer alguma "parada".Quando deparo-me frente a mim mesma tendo AUTO-CONTROLE,CONVICÇÃO,buscando meus IDEAIS, LUTANDO por meus OBEJETIVOS,percebo que uma parte de mim parece lutar contra e isso me faz pensar ao menos por um instante, que talvez tenha sido sempre assim,que eu nunca fui minha aliada e sim meu pior adversário.
Mas agora será diferente,pois estou indo com GARRA e não me falta CORAGEM,superarei meus obstáculos e vencerei ao meus MEDOS e consequentemente a MIM MESMA.
É bom enaltecer que isso aqui é apenas um desabafo ,que nem precisava ser postado, mas pra manteruma frequência de atualização no blog,resolvi postar,mesmo sabendo que trata-se de um assunto vago que muitos não entenderão.
E ah!Há mais uma palavra que vale ressaltar, VITORIOSA,após despejar as palavras e fazer uma sinopse do meu dia de hoje simultaneamente, é assim que sinto-me agora : VI-TO-RI-O-SA !!!No sentido íntegro da palavra.
To indo , porque DORMIR também é ou ao menos deveria ser uma palavra de excelência,ainda mais pros que chegam de madrugada e as 08:00 hs tem de estar no trabalho.
Se alguém por aqui passar,pode deixar um olá?Ps: Mesmo que não entenda absolutamente nada.
Só fiz o que meu coração mandou que eu fizesse e de fato,estou bem mais ALIVIADA.
Bom dia para todos os caminhantes e visitantes do meu novo mundinho.Beijokas
R.B.

 

terça-feira, 22 de março de 2011

... com bobagem !!!

Nada tem haver com café e bobagens mas o título seria ótimo se substituíssemos a palavra café por amigas e aí sim seria espetacular: Amigas com bobagens.

Pois não há nada mais agradável e revigorante do que amigas reunidas num papo descontraído,não importa se é na sala de aula ou até mesmo no pátio da faculdade - mas combinemos que é melhor que seja  no pátio.

Compartilhar assuntos,perceber que seus problemas não são os maiores do mundo,dividir idéias,observar o óbvio, como por exemplo o fato de que quase todas as sogras são iguais só mudam de localidade,perceber que algumas manias pegam é que o mal das férias é ficar longe das nossas alegrias,seriedades e insanidades,de nossas preciosas amizades - Nossas amigas de faculdade!

Fato é que não rolou café mas também não faltou bobagem!!

Pena que o ônibus chega e temos que ir embora,contado que chegue amanhã,olhando toda hora a hora.
R.B.



Amo vocês meninas e é válido ressaltar que eu estava quase dando um "treco" de tanta saudade. 

"Euzinha" Eu so-zi-nha! @@


Definitivamente estou "chocada"!!!Uso tal palavra para evidenciar como foi grande  minha surpresa ao descobrir ontem que "TOC" pode aplicar-se a obsessão de pessoas não somente por coisas mas também por outras  pessoas, ou seja, você pode sofrer de obsessão não simplesmente por algo,mas também por alguém.Sinto-me envergonhada de não ter feito esta associação anteriormente ,já que sou estudante de psicologia. Mas nada de culpas,”culpabilização” não leva a nada( a não ser a mais transtornos).Já me envergonhei e já me perdoei,até porque essa está longe de ser  a  real problemática.Também não é fato de perceber que sofro de transtorno obsessivo compulsivo em quadro primário e muito menos a suspeita de poder agravar o quadro e torná-lo clínico daqui a uns 5 anos.O  verdadeiro problema também não  é saber que  culpa disso  é única e exclusivamente minha,pois disso eu já sabia, o problema também não é que eu preciso admitir urgentemente  que tenho um problema e que este deve ser solucionado.A real questão é que a única pessoa que pode gerar a solução sou eu,”euzinha”,eu sozinha Ok. Sintoma diagnosticado, resta-me agora a parte mas complicada, controlar-me,moldar-me ou acostumar-me? E então Dr. Qual seria o próximo passo???



Não precisa nem falar que já entendi o recado. Qual a minha verdade?(...)
Preciso reaprender a andar sozinha,dar meus novos primeiros passos. Afinal não tenho que ser moldada ou acostumada a nada,tenho que aceitar e modificar.E mudança é algo muito nosso.Só muda quem quer e porque quer e também porque algumas vezes é extremante preciso.
Diria agora que se eu fosse uma cidade,estaria em caso de calamidade pública e pediria socorro a alguém ,entretanto,não sou cidade e metáforas as vezes são chatas.Então não há ninguém pra socorrer-me em minha situação e lá vou eu.To indo sozinha,seguindo o famoso slogan “Devagar e sempre”.É como aprender a engatinhar ,a diferença é que nesse caso se eu cair,não é mamãe que me levanta.Sou "euzinha",eu sozinha.
My God! Que medo é esse que tenho de dar a mim mesma minhas próprias coordenas?!
R.B.

Eu não sou triste,nem alegre,nem poeta...

"Entra no teu peito: bate, e pergunta a teu coração o que sabe ele."
William Shakespeare
Ficaria tudo ótimo se eu conseguisse aquietar pelo menos por um instante meu pensar e assim conseguisse escutar o que o meu coração tem de fato para falar.
R.B.